SEOANE
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"Fugi de casa com 14 anos e me entreguei ao mundo, pelas estradas da vida, vivendo experiências inenarráveis, que contadas parecerão impossíveis de acontecer".

(Seoane em entrevista à Revista A Tribuna, 20 de Abril de 1975)

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INFÂNCIA E JUVENTUDE

Nasceu na cidade de Santos em 1930 sendo o caçula em uma família de imigrantes (pai espanhol e mãe portuguesa). As 14 anos, foge de casa e parte rumo à São Paulo buscando oportunidades para desenvolver suas habilidades artísticas.

Em 1944 ingressou na Escola de Artes Gráficas Professor Nelson Nobrega através de concurso que lhe conferiu uma bolsa de estudos por um período de quatro anos, tendo como professores Lívio Abramo e Mário Gruber em técnicas gráficas, Antônio Gomide em anatomia e Wolfgang Pfeiffer em história da arte.

Descoberto pelo crítico de arte Sérgio Milliet, realizou sua primeira Mostra Individual em 1950 no Instituto de Arquitetos do Brasil em São Paulo.​

DÉCADA DE 1950
Estudos e solidificação no Brasil

Não satisfeito com as limitações gráficas da época, a partir de 1952, como autodidata, passou à pintura explorando o que denominou "O Mundo Misterioso da Vegetação", que segundo o crítico de arte Geraldo Ferraz seria uma "Metamorfose da Botânica".

Preocupado com uma cultura maior fez os cursos de filosofia, psicologia e teologia, passando por vários mosteiros da Ordem dos Beneditinos como noviço, no período de 1953 a 1958, permanecendo a maior parte do tempo na Bahia onde continuou participando da vida artística, procurando assim uma fusão da cultura reigiosa à arte contemporânea brasileira. Nessa epoca teve a oportunidade de se unir ao artista baiano Raimundo de Oliveira.

Sendo sumariamente contra a arte regionalizada e com a preocupação de divulgar sua obra não só nos grandes centros artísticos, como é comum, realizou diversas exposições individuais nos mais longínquos recantos do Brasil como, na epoca, Porto Alegre, onde inaugurou a primeira galeria da cidade no Teatro Leopoldina.​
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DÉCADA DE 1960
Estados Unidos

Em fins de 1960 começou a realizar exposições em várias capitais da América de do Sul e daí, à convite do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, realizou mostra individual em onze universidades americanas, bem como no Instituto Cultural Brasileiro-Norte-Americano, em Washington D.C., como parte do intercâmbio cultural entre os dois países.

Em 1967 imigrou para os Estados Unidos quando realizou exposições individuais em diversas cidades, com enfase para as mostras feitas nas organizações internacionais como o Banco Inter-Americano de Desenvolvimento, Instituto Brasileiro da Universidade de Nova York, Banco Mundial e Fundo Monetário Internacional, sendo nessa última o primeiro artista sul americano a conseguir expor. Participou de diversos salões coletivos, epoca em que lançou sua nova fase de pintura inspirada nos cinco primeiros movimentos das Bachianas de Villa Lobos e que representam uma viagem onírica à floresta Amazônica.

Esta fase lhe deu o primeiro prêmio em acrílico profissional no Salão Nacional da Associação de Artes Takoma Park de Washington D.C., no ano de 1968 e sua exposição na Galeria Bacardi, em Miami, Flórida, no ano de 1971 foi escolhida como a melhor da temporada. Nesse momento a prefeitura municipal da cidade de Miami adquiriu uma das obras doando-a para o acervo do Museu de Arte Moderna de Miami, ao mesmo tempo em que agraciou o artista com as chaves da cidade pelos relevantes serviços prestados à vida cultural da mesma.

RETORNO E CONSAGRAÇÃO NO BRASIL

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Em 1972, retornou ao Brasil e, sempre em busca de novas inspirações, residiu nas cidades de Porto Alegre, Rio de Janeiro, Vitória e finalmente volta a São Paulo onde permanecerá até o final de sua vida. Em cada cidade realiza diversas exposições individuais e coletivas nas principais galerias e espaços culturais dessas cidades.

Em seus mais de 30 anos de carreira Seoane foi laureado no Salão Paulista de Arte Moderna com a medalha de bronze em 1957, a pequena e a grande medalhas de prata em 1959 e 1961, prêmio aquisição em 1960 e 1962 e com a pequena medalha de ouro em 1965. Teve a honra de também ter participado do IV e XIV Salão Nacional de Arte Moderna e da VIII e IX Bienal de São Paulo.  

Pela divulgação da cultura brasileira no exterior recebeu as comendas D. João VI do Instituto de Heráldica e Medalhística de São Paulo, a Cruz do Mérito Cívico e Cultural da Sociedade Brasileira de Heráldica e Medalhística e a Medalha Anchieta outorgada pela Câmara Municipal de São Paulo.

No ano de 1987, depois de alguns anos de luta contra o câncer, o artista vem a falecer na cidade de São Paulo.  
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